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ASSISTÊNCIA SOCIAL

O Núcleo de Assistência Social da Associação Alef Bet é voltado para o atendimento a crianças, adolescentes, jovens e idosos de famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social no território do Centro e seu entorno. Compreende ações da Política Nacional de Assistência Social e da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, objetivando atender integralmente o público-usuário – moradores do entorno de abrangência institucional – e apoiar atividades educacionais voltadas para ele. Assim, esse núcleo leva os projetos desenvolvidos em parceria com os equipamentos da rede socioassistencial do entorno para além da instituição onde são realizados, possibilitando acesso aos direitos sociais e às políticas públicas preconizados por lei ao público do território.

Os projetos visam à promoção de grupos familiares nas comunidades e seu acesso a direitos básicos, com ações de atenção à família em atendimentos, orientação, encaminhamento e acompanhamento permanente, possibilitando garantir proteção e promoção social à melhoria da qualidade de vida.

Além de promover ações socioeducacionais, recreativas, artísticas, socioprodutivas e socioambientais, complementares e alternadas às atividades escolares das crianças e da rotina familiar, a equipe da Associação Alef Bet participa do processo de construção e avaliação das atividades em seu decorrer e posteriormente.

Projeto Chai Vida

O projeto Chai Vida nasceu em 14 de abril de 2020, no período da pandemia, produzindo alimentação saudável e acessível de segunda-feira a quinta-feira para pessoas idosas, com mais de 60 anos, cadastradas no serviço social da Associação Alef Bet.

A Alef Bet serve alimentação também para os voluntários, que dedicam seu tempo aos serviços e projetos da instituição.

 ARTÍSTICO E PEDAGÓGICO

Projetos voltados para linguagens artísticas, educacionais, ambientais, artesanato, beleza, culinária, fotografia, pintura, entre outros.

Oficinas temáticas
As oficinas temáticas surgem com a necessidade de contribuir e complementar a formação humana, social e artística de crianças e adolescentes em situação de risco social por meio de ações sustentáveis que desenvolvam o respeito às diferenças, despertem habilidades manuais e, principalmente, construam práticas sociais que favoreçam o cuidado e a preservação do meio ambiente. As oficinas visam a formar cidadãos críticos e solidários, capazes de transformar a própria realidade em que vivem.

Oficina temática: “O manguezal: um ecossistema onde o rio e o mar se encontram”

A oficina “O manguezal” possibilita conhecer a importância do manguezal para o meio ambiente ao identificar o manguezal como um ecossistema que está repleto de vidas que precisam de proteção e de cuidado. Na oficina, são realizadas atividades artesanais que colocam em prática o conhecimento adquirido sobre esse ecossistema e proporcionam o desenvolvimento de habilidades artísticas. “O manguezal” desperta o prazer pela leitura, amplia o universo informacional, artístico e cultural de crianças e adolescentes e, dessa forma, contribui para a formação de valores que proporcionam uma melhor convivência social.

Oficina temática: “Nossas mãos podem transformar o mundo”

A oficina das “Nossas mãos” contribui com a aquisição de conhecimentos sobre a preservação do meio ambiente e o cuidado com o espaço em que vivemos, visando a refletir em ações que melhorem a relação entre o homem e o meio ambiente, desenvolvendo artesanato com materiais recicláveis.

Oficinas de inclusão socioprodutivas

O Projeto Dechová (Respiração) em parceria com a Fundação Banco do Brasil tem como objetivo atingir às famílias, crianças, adolescentes, jovens e adultos que contribuirá para o fortalecimento de vínculos familiares, desenvolvimento de habilidades e a reintegração na sociedade para os que estão em vulnerabilidade social.

Oficinas:
Artesanato (crochê, ponto de cruz, flores)
Culinária (pães e bolinhos de sonho)
Beleza (cachos afro)

Os interessados podem fazer a inscrição neste link: https://forms.gle/nx4pWjDCtwy8fWG79

 MÚSICA

A música também é uma ferramenta de transformação social. Por meio da educação musical e do ensino de instrumentos musicais para crianças, adolescentes, jovens e adultos, o Projeto de Música da Associação Alef Bet dispõe-se a trazer qualidade de vida e desenvolvimento cultural e artístico para os seus participantes. Promovemos a cidadania, a sensibilidade, a autoestima e a responsabilidade através de valores como amor à pátria, respeito, paz, família, amizade, tolerância, solidariedade e sustentabilidade.

O Núcleo de Música realiza ações para que mudanças significativas e duradouras aconteçam de dentro para fora, possibilitando uma vida melhor para todos.

Presente para Vitória – capital do Estado do Espírito Santo

Através das oficinas de Prática de Coral, com a participação de alunos da rede pública municipal e de comunidades do Centro de Vitória, promovemos o evento “Presente para Vitória – capital do Estado do Espírito Santo”, celebração inserida no calendário anual da Semana da Pátria e do aniversário da cidade. Acontece na Escadaria São Diogo, na Praça Costa Pereira, em Vitória/ES.

“Presente para Vitória” consiste em apresentações culturais em espaços históricos e públicos, resgatando a memória cultural urbana na execução de um repertório musical inclusivo, que recorda a nossa história e os “heróis” que contribuíram para o desenvolvimento do nosso país. Desse modo, o “Presente” expressa um sentimento de gratidão pela nossa nação, valorizando os símbolos nacionais, assim como os povos que aqui viveram e a biodiversidade.

No ano de 2020, realizamos o “Presente para Vitória” no formato “Circuito Musical Solidário”, transmitindo online as apresentações feitas em cinco pontos do Centro Histórico da cidade de Vitória.

Ruído das águas que correm

O evento “Ruído das águas que correm” surgiu do olhar atento e demorado em duas fontes de águas que ainda jorram no parque da Fonte Grande, no coração de Vitória, capital do Espírito Santo.

Delas vem apenas um som – uma voz indistinta, indeterminada – seguindo o curso natural das coisas. Não se acha submetido a nenhuma lei. É um rumor causado pela queda de uma matéria ou murmúrio de pessoas que se deslocam apressadamente. Admirados, contemplamos as águas correndo como vozes que não cessam de clamar.

Na realidade, as águas rumorejantes têm como finalidade gerar reflexão em todo aquele que as aprecia. Quando refletimos, somos orientados pelo Criador a levar em consideração que o pequeno ruído das águas deve ser transformado em altas vozes, implorando socorro, suplicando por ajuda, pois a água é fundamental, essencial à vida de toda a coletividade.

“Ruído das águas que correm” tem como objetivo fundamental repercutir com a menção ao som legítimo das águas, tendo a justiça como base. O ruído não pode ser mais uma designação genérica e isolada de todos os efeitos que perturbam ou impedem uma transmissão clara das necessidades do homem.

Assim como na composição de um corpo, é necessário unir forças para que os órgãos funcionem harmoniosamente. Para isso, Associação Alef Bet criou vínculos com a Orquestra de Cordas da FAFI (Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música, órgão municipal) para propagar uma notícia urgente, pertencente à vida das fontes de águas, com instrumentos musicais e vozes de um coral formado pela Alef Bet.

 MEMÓRIA JUDAICA

Todos nós temos o dever de praticar atos completamente interiores, como LEMBRAR e PRESTAR ATENÇÃO, para trazer a memória, recordar uma ideia, uma pessoa, ou de um fato que a memória conserva. Para tais atos morais são lembranças, da qual se referem claramente a fala. Palavras audíveis são mencionadas celebrando a história, os feitos, as provações e com elas as quedas, que tem a capacidade para novamente animar, tomar coragem ficar de pé e continuar.

Estamos no referindo ao ato mental da memória, que também quando há perda desta, ou da lembrança de um grupo expressa a sua destruição total. Mas, ao contrário, quando prestamos atenção, descreve bem a busca incansável pela permanência; não um simples memorial, que como tal pode ser um registro histórico ou uma lembrança física que faz recordar um povo. Prestar atenção resultará em ação, que pode significar a comemoração de uma festa, que poderá ser uma cerimônia audível demonstrando respeito filial.

Para tais ações mentais, quando acompanhadas de atos exteriores apropriados é mais fácil confirmar nosso compromisso com a memória para preservá-la. A relação entre LEMBRANÇA e AÇÃO concomitante é tão íntima que devem estar claramente identificadas pela nossa mente.

Sendo assim, AÇÃO pode ser a forma de pedir com insistência uma coisa devida e justa, para que o caso possa ser publicamente julgado. O sentido fundamental é o curvar a nuca, numa atitude de consentimento, de abandono e afeto sem favor do outro. Em seu sentido forte é um cognato de amor, cuja INCLUSÃO se torna uma realidade.

A palavra memória denota significado de conservação de uma lembrança. É a capacidade humana para reter e guardar o tempo que se foi, salvando-o da perda total.

O prefácio do livro A Capitania do Espírito Santo e seus Engenhos de Açúcar (1535-1700) do jornalista José Gonçalves Salvador, narra sua busca incansável por memória judaica, que ele se permitiu escrever a respeito dos chamados cristãos-novos em nosso país durante os primeiros séculos da colonização. Por cristãos-novos são designados os judeus ibéricos desde o batismo forçado ao tempo do Rei D. Manoel de Portugal, conhecidos também por sefarditas, ou sefaradim para distingui-los dos ashkenazi, hebreus de outras nações.

José Gonçalves Salvador dá maior atenção e consideração a dois assuntos em seu livro sobre A Capitania do Espírito Santo, porque o assunto é mal conhecido até agora. O primeiro assunto refere-se à presença dos cristãos-novos na vida da Capitania. O segundo nos revela a importância dos antigos engenhos de fazer açucares em sua economia.

O período em estudo José Gonçalves Salvador abrange, por justas razões, o espaço compreendido desde 1534, quando se estabeleceu o regime das capitanias Hereditárias, até cerca 1700, quando a fase do ouro em Minas Gerais entra em seu apogeu e se operaram grandes transformações no país e no exterior. O açúcar, que constituía a base econômica das finanças do Império, cede lugar agora ao ouro (séc. XVIII).

A mineração imprime novos moldes à vida no mundo português. Esta obra é até certo ponto um prolongamento das que escrevemos anteriormente sobre o tema dos cristãos-novos no Brasil, diz José Gonçalves a saber: cristãos-novos, jesuítas e inquisição; os cristãos-novos: povoamento e conquista do solo brasileiro: os cristãos-novos; e o comércio no Atlântico Meridional; os magnatas do tráfico negreiro; os cristãos-novos e o ouro de Minas Gerais.

Não há em nós, nenhum outro sentimento a não ser o amor, que pode trazer as verdades à luz, sobre a contribuição que nossos pais deram ao estado do Espírito Santo e ao país, em sua mais tenra idade. Não basta apenas as lembranças se manterem nas recordações, nos registros. Devemos PRESTAR ATENÇÃO, que a memória precisa deixar de ser abstrata e se tornar AÇÃO como se deu (Ester 6:1) O livro dos feitos Memoriais. Quando o Rei Assuero se deu conta, que o seu reino havia recebido um grande benefício por meio do judeu Mordecai; ele imediatamente alvitra em favor dos judeus, e propõe INCLUIR os hebreus como propriedade de um conjunto, cujos elementos fazem parte de um povo.

Este é o termo que designa a porção memorial que buscamos, INCLUSÃO. É como uma oferta de grãos apenas, chamada no hebraico de minchá que é a oferta queimada destinada ao Eterno. Seu significado é como memorial ou lembrança. Em particular se refere ao pão comido pelos sacerdotes e por todos nós.